O PL 3123 foi aprovado na manhã desta quarta-feira, 11/11, na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara dos Deputados. O projeto trata de uma série de questões referentes ao teto remuneratório no serviço público e tramita, atualmente, sob o regime de urgência constitucional. O texto aprovado foi o do parecer apresentado pelo deputado Lucas Vergílio (Sd-GO), o qual levou em consideração diversas questões consideradas relevantes e abordadas pelos dirigentes das entidades de classe.
Já em relação à LDO, foram inseridos em seu texto diversas questões que não guardam relação com a matéria orçamentária e, na prática, acabam por afrontar direitos dos membros do MP e do Judiciário, o que, no mínimo, deveria ser necessariamente tratado em projeto específico. O presidente da ANPT, juntamente com o vice-presidente da entidade, Ângelo Fabiano Farias da Costa, o secretário de relações institucionais do Ministério Público do Trabalho (MPT), Sebastião Caixeta, o procurador-geral de Justiça do Estado de Pernambuco, Carlos Guerra, e dirigentes da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp) estiveram reunidos hoje com o relator da LDO, deputado Ricardo Teobaldo (PTB-PE). Na ocasião, foi apresentado ao parlamentar uma série de considerações abrangendo tais temas, em especial no que diz respeito a questões técnicas e ao imprescindível respeito à Constituição, mormente em relação à impossibilidade de matérias estranhas às questões orçamentárias constarem do projeto.

De acordo com o presidente da ANPT, mostra-se imprescindível que intensifiquemos o diálogo com o parlamento brasileiro para que deixemos claro que nosso intuito não é outro senão colaborar com o trâmite do processo legislativo, atentando também, evidentemente, para que as normas constitucionais sejam devidamente observadas e que os direitos e garantias dos membros do Ministério Público e do Poder Judiciário não venham a ser afrontados, destacou.
O grupo esteve reunido no final da tarde de hoje, também, com o relator-geral do Orçamento da União para 2016, deputado Ricardo Barros (PP/PR), para tratar do tema.
