Segundo presidente da CPI, a Comissão tem o objetivo de colocar a questão do trabalho escravo num plano mais amplo de avaliação das condições de trabalho no país. A prática deste crime já foi há tempos reconhecida. É preciso bani-la da nossa sociedade, pois não existe justificativa plausível para não combatermos esta aberração, completou.
Além do presidente, durante a reunião foram escolhidos os três vice-presidentes da CPI e o seu relator. O presidente eleito disse, ainda, que o objetivo da CPI é o de buscar avanços na legislação e admitiu que existem divergências na discussão do tema, mas que não serão obstáculos para avançar nas melhoria das condições de trabalho, afirmou, anunciando, em seguida, o nome do relator da CPI, o deputado Walter Feldman (SP).
ANPT acompanhará de perto os trabalhos da CPI
Segundo o vice-presidente da ANPT, a instalação dessa CPI traz para as entidades que militam no combate ao trabalho escravo a necessidade de uma atenção especial às discussões a serem travadas no âmbito da Comissão, haja vista já se ter observado, na primeira manifestação de alguns parlamentares que a integram, uma linha de pensamento muito conservadora, com preocupação, algumas vezes, voltada mais para questionar a atuação da própria Fiscalização do Trabalho do que para buscar dar efetividade à atuação relativa ao combate ao trabalho em condições análogas às de escravo.
