De acordo com a presidente em exercício do CNMP, Deborah Duprat, que abriu o evento, o homicídio foi escolhido como foco do trabalho por ser o crime que atinge o bem mais precioso de todos: a vida. Os parentes das vítimas precisam de um esclarecimento, que os responsáveis respondam por suas ações e que, ao final, haja o julgamento, afirmou.
Segundo o relatório apresentado hoje, os Estados do Acre, Roraima, Piauí, Maranhão, Rondônia e Mato Grosso do Sul cumpriram a meta. Dos 134.944 inquéritos iniciais, 43.123 foram concluídos e em 8. 287 os suspeitos foram denunciados à justiça. O resultado é bastante positivo. O percentual de denúncia, de 19%, ainda é pequeno, mas é o dobro da média nacional, que varia entre 5 e 8%. E estamos falando de inquéritos muito antigos, o que dificulta as investigações, informou a conselheira Taís Ferraz.

O presidente do CNJ, Ayres Britto, encerrou a solenidade. Como presidente do Conselho Nacional de Justiça e presidente do Supremo Tribunal Federal, saio daqui mais motivado, ainda mais entusiasmado, compenetrado de que o que nos cabe é essa atuação firme como indutores de comportamentos coletivos, afirmou o ministro ao comentar o trabalho desenvolvido pela Enasp.
*Com informações da Ascom/CNMP