Na oportunidade, o presidente da ANPT destacou os esforços empreendidos pela entidade e pelos membros do MPT para evitar a aprovação dessa proposição legislativa, a qual implica em grave e cada vez mais crescente precarização das relações de trabalho. Temos que unir esforços, assim como fizemos contra a PEC 37, para esclarecer toda a sociedade acerca dos malefícios que esse projeto causará caso seja aprovado da maneira como se encontra a sua redação. Não adianta usarmos termos técnicos ou jurídicos, pois a população precisa saber de forma simples, clara e eficaz quais serão os prejuizos que essa proposta trará para a vida dos trabalhadores, disse Azevedo Lima. Para ele, as centrais sindicais e os trabalhadores devem ter uma participação cada vez mais efetiva e em grande número, pois só assim se conseguirá dar mais força a toda essa mobilização.
Ainda durante a reunião, o procurador do Trabalho Sebastião Caixeta ressaltou algumas medidas que têm sido adotadas, a exemplo das notas técnicas produzidas pela comissão instituída pela Conafret/MPT, pela ANPT, pelo CSMPT, o acompanhamento das discussões na Comissão Quadripartite e a mobilização no Congresso Nacional. Já o presidente da Anamatra, Paulo Schmidt, destacou que chegou a hora mais importante da tramitação do projeto, daí a necessidade de discutirmos ações que o Fórum pode fazer coletivamente ao se referir à possibilidade de a proposta ser votada diretamente pelo Plenário da Câmara dos Deputados, conforme acordo do presidente da Casa com líderes partidários.
A reunião também contou com a participação de outros dirigentes da Anamatra, de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), sindicalistas da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Central dos Trabalhadores Brasileiros (CTB), do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) bem como acadêmicos da Unicamp, da UnB e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Fonte: ASCOM/ANPT