A PEC, de autoria do senador Cássio Cunha Lima, com quem as entidades de classe estiveram reunidas ontem, 07/06, para debater a proposta, destina-se a regulamentar o processo de escolha do procurador-geral da República, institucionalizando, do ponto de vista constitucional, a lista tríplice para a escolha do chefe do MPU. De acordo com as entidades de classe, mostra-se extremamente pertinente o aperfeiçoamento do processo de escolha do PGR, sobretudo neste momento de crise política por qual passa o Brasil.
Nesse sentido, as entidades se manifestaram, por meio de nota técnica, contra a restrição trazida pela PEC, que limita apenas aos integrantes do Ministério Público Federal a possibilidade de compor lista tríplice para escolha do procurador-geral da República, tendo em vista que o cargo de PGR, por ser chefe do MPU, deveria poder ser ocupado por qualquer membro integrante das suas quatro carreiras.
Entenda a PEC

Nesse sentido, para uma maior representatividade de todos os ramos do MPU, dentro dos princípios constitucionais de autonomia e independência, é salutar, segundo a nota técnica das Associação do MP, que o processo de escolha do PGR seja feito dentro de critérios democráticos que possibilitem não só a efetiva participação na votação por todos os membros do MPU, mas também a existência da capacidade eleitoral passiva de membros de todos os ramos que preencham os requisitos constitucionais.
