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Candidatos ao cargo de procurador-geral da República recebem visitas das entidades do MPU

Representantes das entidades de classe do Ministério Público da União, entre eles o presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Carlos Eduardo de Azevedo Lima, estiveram reunidos nessa quarta-feira, 23/06, e nesta quinta-feira, 24/06, com os candidatos ao cargo de procurador-geral da República. O objetivo dos encontros foi o estreitamento de laços entre eles e uma conversa sobre temas que são de interesse comum para todos os ramos do Ministério Público da União (MPU), composto pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e o Ministério Público Militar (MPM), além do Ministério Público Federal (MPF).
Durante as reuniões, diversos temas foram tratados com os candidatos, que destacaram estarem abertos ao diálogo com as instituições e as representações dos demais ramos do MPU, discutindo temas caros para os três ramos, tanto no que diz respeito a assuntos relacionados à chamada “área meio” como na seara finalística das atuações dos membros de cada uma das carreiras. Questões como a distribuição de servidores, criação de novos cargos, resguardo das prerrogativas dos membros do Ministério Público, questões de interesse mais direto da classe, atuação no Supremo Tribunal Federal (STF) em temas trabalhistas, como em questões envolvendo terceirização e trabalho infantil, entre diversos outros temas, constaram da pauta das reuniões com os candidatos.

No caso específico do MPT, o presidente da ANPT ressaltou a importância de a procuradoria-geral da República dar cada vez mais atenção a temas como a terceirização, o combate ao trabalho escravo e ao trabalho infantil, às contratações irregulares na administração pública, trabalho em portos, enfim, “assuntos relacionados à seara trabalhista que têm chegado cada vez com maior ênfase nas discussões da Suprema Corte e precisamos que tenham a devida atenção, dadas as repercussões para parcela bem expressiva da sociedade que têm os temas relacionados à defesa e à promoção dos direitos sociais”, destacou Azevedo Lima.

Para a subprocuradora-geral Raquel Dodge, é fundamental estabelecer um melhor diálogo dentro do próprio MP. E, nesse sentido, reforçou a ideia de união entre os ramos para que se cultive tal prática.

O candidato Carlos Frederico Santos, por sua vez, além de ressaltar o diálogo como ponte para uma boa gestão de um procurador-geral da República, disse que “a vontade da instituição tem que ser plural e não monocromática”. Para tanto, argumentou que o contato aberto com todos os ramos do MP é fundamental.

Contato este que, para o candidato Mario Bonsaglia deve se dar sempre de forma aberta e ampla. Ele ressaltou, também, que é necessário reduzir arestas por meio do diálogo e verificar o que se pode fazer para conciliar os interesses entre as instituições e os diversos ramos do Ministério Público. “É uma longa caminhada, que não termina no dia 5 de agosto”, ressaltou, para logo em seguida afirmar que o MPT possui um papel muito relevante na defesa dos direitos sociais.

Vale lembrar que o atual procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que é candidato à reeleição, também recebeu a visita dos representantes das entidades de classe, dia 19/06. Na ocasião, também foi ressaltado ao procurador os mesmos pontos levantados aos outros candidatos ao cargo de novo chefe do MPU, tendo ele destacado estar aberto ao diálogo e à aproximação cada vez maior com todos os ramos, bem como para o trabalho conjunto com tais ramos e seus respectivos membros.




Foto: folhavitoria

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