Foi empossado na última sexta-feira, 27/02, na cadeira n.º26 da Academia Brasileira de Direito do Trabalho (ABDT) o procurador Regional do Trabalho aposentado, e ex-diretor da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT)- no biênio 2012/2014, quando foi diretor de assuntos jurídicos –, José Cláudio Monteiro de Brito Filho. A solenidade aconteceu em Belém (PA) e a ANPT se fez presente por meio de sua diretora de comunicação, Heleny Ferreira de A. Schittine.
José Cláudio foi eleito com 33 votos, de 58 cédulas, para ocupar a cadeira deixada pelo acadêmico Irany Ferrari. Durante a solenidade de posse, o procurador fez diversos agradecimentos a pessoas que participaram de sua trajetória e o ajudaram a, em suas palavras, “chegar até onde está”.

Falou, também, sobre a carreira destinada ao Ministério Público do Trabalho (MPT), local onde atuou até sua aposentadoria, em 2010. “Lá, posso dizer, completei minha formação como operador do Direito, e encontrei minha vocação. Mesmo aposentado, sei que serei para sempre um membro do Ministério Público. Meus agradecimentos a todos os procuradores com quem tive a satisfação de trabalhar, aqui na 8ª Região, alguns desde o período em que fomos todos procuradores do Estado do Pará e em todo o Brasil, especialmente quando coordenei, nacionalmente, o combate à discriminação no trabalho. Faço uma especial referência à procuradora Heleny Schittine, diretora da ANPT, entidade que representa nesta cerimônia”, lembrou.

Brito Filho disse, ainda, que é do trabalho no MPT que saiu a inspiração para diversas pesquisei que realizou nas instituições de ensino onde lecionou e leciona e que, depois, foram publicadas como livros: Discriminação no trabalho, Trabalho decente, Ações afirmativas e Trabalho escravo, além da obra Direitos Humanos, que será lançado em breve.

Sobre a sua posse na ABDT, o membro do MPT ressaltou a honra de participar da Academia Brasileira de Direito do Trabalho, entidade de caráter nacional fundada em 10 de outubro de 1978, na cidade do Rio de Janeiro, com sua denominação original: Academia Nacional de Direito do Trabalho. “A Academia reúne os mais importantes juslaboralistas brasileiros e, devo dizer com sinceridade, jamais imaginei integrar seus quadros, até porque me acostumei, desde o início de minha vida como estudante do curso de graduação em Direito, no início dos anos 80, e depois como um jovem advogado, a ver os acadêmicos como profissionais em quem deveria eu me espelhar e com quem deveria aprender, mas, claramente, como pertencentes a um mundo diferente do meu”, afirmou.