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ANPT participa de reunião do Fórum Nacional de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos

Teve início na manhã desta quarta-feira, 11/12, o Encontro Anual do Fórum Nacional de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos. O presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Carlos Eduardo de Azevedo Lima, participou da solenidade de abertura do evento, que tem em sua programação diversas atividades que propiciam a discussão do tema entre os participantes, entre elas a conferência sobre “Bases epistemológicas e argumentações científicas para enfrentar o avanço do uso dos agrotóxicos e transgênicos no Brasil”.
Durante sua manifestação, Azevedo Lima ressaltou o quão relevante é a realização dos trabalhos desempenhados pelo Fórum e que, por mais que a realidade atual ainda se mostre extremamente preocupante em relação ao tema, apresenta-se fundamental a atuação integrada de diversos órgãos e instituições buscando ampliar os resultados em tão relevante temática, “que tem repercussão inquestionável não apenas nas condições de vida de um grande número de trabalhadores, inegavelmente afetada, mas também de consumidores e da população em geral, dados os amplos e nefastos reflexos da utilização de agrotóxicos atualmente verificada para toda a sociedade”, disse. Ele enfatizou, ainda, que “esse trabalho articulado e concatenado é essencial para que possamos buscar evoluir e vislumbrar um cenário mais otimista na busca de mudanças de efetivas mudanças dessa absurda e mais que lamentável realidade”.

O presidente da ANPT ressaltou, também, alguns efeitos práticos da atuação desempenhada pelo Fórum e pelos órgãos que o integram, com a obtenção de resultados concretos e a ampliação de debates e discussões concernentes a possíveis alternativas e formas de controle do uso de agrotóxicos, a exemplo da taxação dos defensivos agrícolas e a publicação, nos rótulos dos alimentos, da quantidade de agrotóxicos a que foram eles expostos, além da criação do chamado “banco de sementes” e outras propostas discutidas e aprofundadas no âmbito daquele Colegiado. “Merece destaque a ação educativa do Fórum, porque contribui para que se dê maior visibilidade para essa grave problemática, permitindo, a partir daí, uma conscientização mais ampla da sociedade sobre o tema”, destacou.

O Fórum

O Fórum foi instituído em 2009 com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre os prejuízos dos pesticidas e intervir em situações que ponham em risco a saúde do trabalhador, do consumidor, da natureza e do meio ambiente de trabalho. Além do MPT, outras 16 instituições participam do grupo, como o Ministério Público Federal (MPF); o Ministério da Saúde, por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Associação Brasileira do Ministério Público do Meio Ambiente (Abrampa). A Rede Brasileira de Justiça Ambiental (RBJ), a Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), a Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar do Brasil (Fetraf-Brasil) e a Rede de Ação em Agrotóxicos e suas Alternativas para a América Latina também participam do fórum.

Além do presidente da ANPT, compuseram a mesa de abertura da solenidade, também, o procurador-geral do Trabalho, Luís Camargo, o coordenador do Fórum, o procurador Regional do Trabalho Pedro Luiz Serafim da Silva, o procurador da República Anselmo Henrique Cordeiro Lopes, e o deputado Federal Padre João (PT-MG).

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