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Relatora da PEC que trata da vitaliciedade dos membros do MP e da magistratura recebe visita da ANPT

Integrantes das entidades de classe do Ministério Público (MP) e da magistratura, entre eles o presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Carlos Eduardo de Azevedo Lima, estiveram reunidos ontem à noite, 13/08, com a deputada Sandra do Rosado (PSB-RN), relatora da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 291/2013. A PEC, cuja origem é proveniente da 75/2012 e 53/2012 (objeto de recente aprovação pelo Senado Federal), está apensada à PEC 505/2010 e estabelece o fim da aposentadoria compulsória para membros do Ministério Público e da magistratura como forma de punição disciplinar. A parlamentar é relatora da proposta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.
Durante a reunião, o grupo conversou com a deputada para que ela mantenha o texto da PEC vindo do Senado, de autoria do Senador Blairo Maggi (PR-MT), redação que mantém as prerrogativas constitucionais das categorias, no que diz respeito à vitaliciedade. O grupo salientou, inclusive, a negociação ocorrida naquela Casa até que se chegasse a um texto de consenso.

Segundo o presidente da ANPT, "o texto ao qual se chegou, após amplos, intensos e reiterados debates com senadores de todos os partidos, mantém a vitaliciedade, que, longe de representar um privilégio, constitui uma garantia inquestionável e irrenunciável da própria sociedade, sem que se possa falar, em momento algum, nos moldes em que restou acordado no Senado Federal, em suposta, e inexistente, possibilidade de se beneficiar aqueles que cometem atos ilícitos”.


Entenda o caso

A PEC 291, de origem do Senado Federal (PEC 75 apensada à PEC 53), está apensada à 505 que altera os arts. 93, 95, 103-B, 128 e 130-A da Constituição Federal, para permitir a perda de cargo, após decisão judicial com trânsito em julgado, por membros do Ministério Público e magistrados e, na forma e nos casos que especifica e para excluir a aposentadoria por interesse público do rol de sanções aplicáveis a magistrados.



Adiamento na CCJ

A apreciação da PEC 291/2013 estava na pauta da dessa terça-feira, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. O presidente da ANPT e a vice-presidente, Daniela Varandas, acompanharam a sessão, que resultou adiamento da votação, porque a relatora ainda precisa dar novo parecer sobre o apensamento da PEC 291/12 à matéria.

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