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Com a participação da ANPT, seminário internacional debate danos do amianto e o estabelecimento de redes de apoio e assistência.

Entre os dias 04 e 06 de maio, especialistas em saúde e segurança do trabalho participaram, em São Paulo, do "3º Seminário Internacional do Amianto: Uma Abordagem de Vigilância em Saúde",  cujo objetivo era o de debater os danos do amianto aos trabalhadores, às trabalhadoras, a familiares e à sociedade, bem como a forma de estabelecer redes de apoio e assistência.

 

As Comissões Organizadora e Consultiva contaram com representantes de diferentes órgãos e instituições, como o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto (ABREA), o Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho (DIESAT), o Instituto do Coração (INCOR) e a Fundação Jorge Duprat Figueiredo (FUNDACENTRO).

 

Na quinta-feira, dia 05, um painel intitulado "a Atuação Judicial no Combate ao Amianto", contou com a participação de integrantes do MPT.  A coordenação coube ao procurador Luciano Lima Leivas, Vice-Coordenador Nacional da CODEMAT. A procuradora Carolina Marzola Hirata e os procuradores Bruno Martins Mano Teixeira e Diego Catelan Sanches atuaram como painelistas, ao lado do advogado Gustavo Teixeira Ramos e do procurador da República Roberto D’Oliveira Vieira.

 

A Coordenadora Nacional da CODEMAT, Márcia Kamei López Aliaga, coordenou o painel "Vigilância Participativa x Vigilância Popular". Fernanda Giannasi, da ABREA/SP, referência sobre a matéria, foi uma das painelistas.

 

"Não podemos aceitar a indiferença do capital, que se espraia pelo Estado, apegado a uma política de desconstrução, mesmo em momentos de extrema vulnerabilidade, sonegando direitos humanos fundamentais, como se a propriedade não tivesse, por expressa determinação constitucional, uma função social a cumprir. Temos de nos importar com a vida e a dignidade de cada brasileiro, de cada brasileira. Não podemos aceitar, calados e inertes, a subserviência de tudo o que é humano à ganância, à mais valia, à busca por grandes fortunas. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, 107 mil pessoas, sobretudo trabalhadores, trabalhadoras e familiares, morrem por ano em decorrência de doenças gravíssimas e cruéis, que resultam da exposição ao amianto. (...) Todas e todos podem estar certos, portanto, que Associação Nacional dos Procuradores e das Procuradoras do Trabalho é parceira na luta, que tem se revelado hercúlea, pelo definitivo banimento do amianto no Brasil. É gratificante saber que temos grandes parceiros e parceiras", afirmou o presidente da ANPT, José Antonio Vieira, na abertura do evento, que contou, ainda, com a presença e o pronunciamento do procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira.

 

Em clima de grande comoção, familiares  testemunharam o sofrimento de vítimas fatais do mesotelioma, doença decorrente da exposição ao amianto.

 

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Fotos: Organização do seminário

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