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“O MPT é imprescindível à construção de uma sociedade livre, justa e solidária, sem pobreza, marginalização, desigualdades, preconceito e discriminação”

A afirmação foi feita pelo presidente da Associação Nacional dos Procuradores e das Procuradoras do Trabalho (ANPT), José Antonio Vieira de Freitas Filho, ontem, dia 20 de junho, na solenidade de ratificação da posse das(os) 41 procuradoras e procuradores do Trabalho aprovadas(os) no 21º concurso público.

“Os Procuradores e as Procuradoras do Trabalho têm um sentido de pertencimento institucional que se funda precipuamente no amor e, não por outra razão, o muito que fazem repercute positiva e expressivamente na vida das trabalhadoras e dos trabalhadores do Brasil, proporcionando-lhes visibilidade, voz e existência digna. E, se comumente sangram e genuinamente sofrem com a indiferença e, mesmo, com a crueldade do capital, com as omissões do Estado e o descaso ou a inércia de algumas autoridades públicas, não se deixam esmorecer. A sensibilidade nos identifica, nos distingue e nos irmana”, ressaltou o presidente José Antonio Vieira.

O procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira, fez um alerta sobre os desafios institucionais. “À medida que o tempo passa, no desempenho das funções ministeriais, novos desafios sempre surgirão e os colocarão encruzilhados. Problemas difíceis começam a se desenhar pela combinação devastadora de antigos hábitos e costumes ultrapassados com tecnologias modernas e capacidade de desconfigurar o direito do trabalho por meio da criação de relações laborais precárias e atípicas”.

O primeiro colocado entre os(as) empossados(as), Danilo Nunes Vasconcelos, falou em nome dos(as) demais, enfatizando os esforços necessários para ingresso na carreira. “O concurso do MPT, em condições normais de temperatura e pressão, já é um dos mais difíceis do país e a circunstância do 21º ter se desenrolado no ano de 2020, na pior fase da pandemia de coronavírus, certamente foi um fator dificultador extra. Não foi nada fácil conciliar os estudos para um concurso desta magnitude com o medo, a insegurança, a ansiedade, o stress, dentre outros impactos negativos sobre a saúde mental causados pela Covid-19”.

Em um auditório repleto, familiares e amigos(as) emocionaram-se com o evento, prestigiado por diversas autoridades, como a vice-presidenta da ANPT, Lydiane Machado e Silva, a diretora social e de eventos, Cindi Ellou Lopes, a procuradora de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, Eunice Carvalhido, representando o procurador-geral da República, Augusto Aras, o ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Alberto Bastos Balazeiro, a vice-procuradora-geral do Trabalho, Maria Aparecida Gugel, o corregedor-geral do MPT, Jeferson Luiz Pereira Coelho, o conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público Ângelo Fabiano Farias da Costa, o advogado-geral da União substituto, Adler Anaximando da Cruz e Alves, o diretor-geral do MPT, Gláucio Araújo de Oliveira, as orientadoras pedagógicas do Curso de Ingresso e Vitaliciamento, Teresa Cristina d'Almeida Basteiro e Andrea Nice Silveira Lino Lopes, e o Diretor de Assuntos Legislativos da ANAMATRA, Valter Pugliese.

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