O Tribunal Superior do Trabalho (TST) promoveu nessa quarta-feira, 03/02, ato pelo fim do trabalho escravo e em memória das vítimas da chacina de Unaí, em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, 28 de janeiro. O presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Carlos Eduardo de Azevedo Lima, e o vice-presidente da entidade, Ângelo Fabiano Farias da Costa, acompanharam o evento, que contou também com a presença do prêmio Nobel da Paz de 2014, Kailash Satvarthi, que proferiu palestra sobre o tema. "Durante o evento, o ativista indiano ressaltou diversos pontos relacionados ao trabalho escravo e disse que existem barreiras culturais, econômicas, entre outras questões, que fazem com que a briga contra a escravidão humana até hoje nunca tenha acabado. Kailash comparou essa chaga com uma espécie de vírus que, de acordo com ele, ocasiona também em outros crimes como a exploração sexual, espancamentos e outros práticas. “O Judiciário poder ser a vacina mais efetiva contra esse vírus. Aqueles que tentam acabar com a liberdade fazem uma prática fútil. Acredito que o Judiciário tão vibrante, tão forte, assim como a sociedade civil tão visionária não vão deixar a lei se enfraquecer”, disse. Além da diretoria da ANPT e do ativista indiano, participaram do evento também o presidente do TST, ministro Antonio José de Barros Levenhagen, o Secretário Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, Rogério Sottili, presentes também a subprocuradora-geral do Trabalho e conselheira do Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho (CSMPT), Sandra Lia Simón, o coordenador da Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conaete), Rafael Garcia Rodrigues, a vice-coordenadora nacional da Conaete, Christiane Nogueira, entre diversos outros membros do Ministério Público, da magistratura, da Fiscalização do Trabalho e de vários outros órgãos, entidades e instituições."