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Comemoração dos 15 anos da Coordinfância tem participação da ANPT

Os 15 anos da Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho e do Adolescente (Coordinfância), do Ministério Público do Trabalho (MPT), foram comemorados nessa quinta-feira, 19/11, em Fortaleza (CE), em sessão solene da Assembleia Legislativa (AL) do Estado do Ceará. O evento marcou também os sete anos do Programa de Educação Contra Exploração do Trabalho e do Adolescente (Peteca). "Durante a cerimônia, o presidente da ANPT destacou a relevância do evento e parabenizou a Assembleia pela iniciativa. Disse, ainda, que, por mais que seja relevante a atuação da Coordinfância ao longo desses 15 anos, no Brasil inteiro, no combate ao trabalho infantil, o que é inegável, ainda mais importante que o decurso desta década e meia seria o “brilhante trabalho nesta seara e que é de extrema relevância em termos de proporcionar avanços na garantia da dignidade humana, ainda mais numa área tão sensível como esta, umbilicalmente ligada à defesa e à proteção da infância e da juventude”. Azevedo Lima ressaltou ser emblemático, inclusive, que a comemoração se desse no Estado do Ceará, que é exemplo de atuação no combate ao trabalho infantil, principalmente por meio de iniciativas como o projeto Peteca, com a atuação de vários procuradores. Nesse sentido, ele destacou o trabalho do procurador do Trabalho Antonio de Oliveira Lima, à frente do projeto há vários anos, “que ultrapassou as fronteiras do Estado e hoje é uma realidade em todo o Brasil, com números impressionantes, já implementado em mais de duas mil escolas, cerca de 20 mil professores, quase meio milhão de alunos, quase 20 Estados e centenas de municípios, em todo o país”, destacou. “Esses resultados mostram que precisamos, nessa seara, estar cada vez mais próximos da sociedade, até porque necessitamos de uma verdadeira mudança cultural quando tratamos do combate ao trabalho infantil. Aquele velho discurso que ainda hoje ouvimos no sentido de que é melhor a criança trabalhar que matar ou roubar, como se as suas únicas opções fossem essas, cometer crimes ou ter a força de seu trabalho explorado precocemente, há de ser superada. Já passou da hora, aliás. Sabemos que esse tipo de pensamento só leva a que as crianças e adolescentes sejam jogados em um verdadeiro círculo vicioso de miséria e de falta de oportunidade, dados os graves malefícios trazidos para a sua formação”, ressaltou o presidente da ANPT. (IMG> ../aux1/2015/324/anpt23007O15388700.jpg ../aux1/2015/324/anpt23008O12046913.jpg

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