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Candidatos ao cargo de procurador-geral da República participam de debate na sede do MPT

Foi realizado nesta segunda-feira, 27/07, pela Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), em parceria com a Associação dos Membros do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (AMPDFT) e com a Associação Nacional do Ministério Público Militar (ANMPM), o penúltimo debate entre os candidatos ao cargo de procurador-geral da República. O evento aconteceu, em atendimento a sugestão da ANPT, na sede da Procuradoria-Geral do Trabalho, em Brasília, e contou com a presença dos quatro subprocuradores-gerais da República que concorrem ao cargo: Rodrigo Janot, Raquel Dodge, Carlos Frederico Santos e Mario Bonsaglia. "Na abertura do debate, o presidente da ANPT, Carlos Eduardo de Azevedo Lima, falou em nome dos representantes das Associações dos membros de todos os ramos do Ministério Público da União (MPU), em especial das entidades promotoras do evento, destacando a relevância do evento, inédito no âmbito do MPU. Reiterou o convite aos candidatos para que, também esta semana, participem do debate que será promovido pela ANPT com os candidatos ao cargo de procurador-geral do Trabalho (PGT) na próxima quinta-feira, 30 de julho. Ele enfatizou, ainda, de forma destacada, o fato de ser extremamente relevante para os membros do MPT, conforme tem sido objeto de deliberação reiterada ao longo dos anos, o respeito à vontade expressada pelos integrantes do Colégio de procuradores do Trabalho. “A nomeação, pelo chefe do MPU, do procurador-geral do Trabalho a partir da pessoa que tiver a maior quantidade de votos entre os integrantes da respectiva lista tríplice representa, sem nenhum exagero, expressão do próprio regime democrático, cuja defesa foi incumbida pelo Constituinte ao Ministério Público, razão pela qual essa questão é tão cara para os membros do MPT”, ressaltou. Ele mencionou que isso se dá da mesma maneira que os membros dos ramos estaduais têm reiterado aos governadores de seus Estados a relevância de serem nomeados os procuradores-gerais de Justiça a partir daquele que for o mais votado e, também “a Presidência da República, já há vários anos – desde Cláudio Fonteles, pelo menos, renovando a prática com as nomeações de Antônio Fernando, Roberto Gurgel e Rodrigo Janot –, vem nomeando como procurador-geral da República o que obtem maior quantidade de votos na eleição realizada pelos membros do Ministério Público Federal, o que, ainda que se deixe de considerar a vontade dos membros dos demais ramos do MPU, em relação ao que tem a ANPT trabalhado enfaticamente contra (por entender que a vontade dos membros de todos os ramos deve ser considerada) representa a busca por respeito a um princípio de imensurável importância”. Por fim, o presidente da ANPT, ao desejar um excelente debate e agradecer a disposição de cada um dos candidatos para o diálogo com os membros de todos os ramos da instituição, disse que espera que esse tipo de prática entre no calendário oficial das futuras eleições. “Esperamos que este debate, inédito e histórico no âmbito do MPU, seja apenas o primeiro de uma sequência de atos voltados para o aprofundamento das discussões com os membros da instituição como um todo, tornando-se uma praxe e buscando-se, a partir daí, avançar-se cada vez mais no fortalecimento da democracia institucional”, enfatizou. (IMG> ../aux1/2015/208/anpt22139O856283.jpg

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