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“A garantia de uma renda, por si só, não basta para que a mulher saia da situação de vulnerabilidade”, afirma ANPT

“A garantia de uma renda, por si só, não basta para que a mulher saia da situação de vulnerabilidade”, afirma ANPT

Na terça-feira, dia 29 de novembro, a vice-presidenta da Associação Nacional dos Procuradores e das Procuradoras do Trabalho (ANPT), Lydiane Machado e Silva, participou de seminário promovido pela Secretaria da Mulher na Câmara dos Deputados. O tema em destaque no evento, debatido por especialistas, empreendedoras e deputadas, foi “Mulher, trabalho e renda: desafios para a autonomia econômica feminina e sua função no combate à violência doméstica”.

 

Em sua manifestação, a vice-presidenta reiterou que a desigualdade de gênero marca as relações entre homens e mulheres em nosso país e é alimentada também pela dependência econômica, mas ressaltou que o aumento da renda feminina, de modo isolado, não é capaz de resolver o problema da violência.

 

"A renda por si só não basta para que a mulher saia da situação de vulnerabilidade, é preciso que ela encontre apoio no contexto em que ela vive. É preciso que ela encontre não só um meio de se manter, mas também pessoas que de fato acreditem nela, e deem credibilidade a sua narrativa. Que a acolha e forneça ajuda e estabilidade", disse Lydiane Machado.

 

A procuradora reforçou que é também dever dos(as) empregadores(as), no cumprimento de sua função social, criar espaços protegidos para suas empregadas e vagas que contemplem prioritariamente mulheres vítimas de violência doméstica.  O Ministério Público do Trabalho, por meio do Programa “Pelo Fim da Violência contra a Mulher”, em parceria com o Grupo Mulheres do Brasil, fomenta a criação dessa rede de proteção por empresas.

 

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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