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ANPT participa da solenidade de posse dos novos procuradores do Trabalho

ANPT participa da solenidade de posse dos novos procuradores do Trabalho

Na sexta-feira, 16/08, o presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Ângelo Fabiano Farias da Costa, participou da solenidade de confirmação de posse de 24 novos procuradores do Trabalho, aprovados no 20º concurso público para a carreira. A cerimônia marcou, ainda, o encerramento da quarta e última etapa presencial do XIII Curso de Ingresso e Vitaliciamento para Procuradores e Procuradoras do Trabalho (CIV), que teve início no último dia 5.

Em seu discurso durante a cerimônia, o presidente da ANPT ressaltou que o cargo de procurador do Trabalho é importante porque tem o poder de transformar vidas e proteger um valor que da sentido e sustenta a existência de todos. No entanto, o procurador disse que para se ter êxito  nessa missão há a necessidade de se ter equilíbrio, responsabilidade e inteligência emocional, além de se “olhar para dentro de nós”.

“Um procurador do Trabalho para bem desempenhar a sua função e transformar a cada dia pedaços da realidade social precisa transformar-se um pouco de si próprio na busca por ter e aperfeiçoar três características básicas: 1º - a humildade: tendo a plena consciência que seu cargo e função é da sociedade e deve ser em favor dela exercida; 2º saber dialogar: ouvindo mais do que falando; 3ª ter empatia: buscando sempre se colocar no lugar do outro para melhor aplicação da justiça”, sugeriu o presidente da ANPT.

Farias da Costa falou também sobre as diversas situações com as quais os novos procuradores do Trabalho têm de lidar em suas Regionais, muitas vezes em localidades carentes e com graves violações trabalhistas, e disse que eles são agentes da transformações social nesses locais. O procurador destacou ainda o papel da mulher no âmbito do MPT e falou que “o MPT é de longe o ramo do Ministério Publico com mais mulheres e o atual concurso incrementa ainda mais essa marca. O MPT é exemplo no serviço público, mas precisa avançar cada vez mais com a ocupação de mais mulheres em postos-chaves em nossa instituição”.

Por fim, o procurador pediu que cada um dos novos procuradores defenda com veemência o MPT, o direito do trabalho e as instituições trabalhistas. “Não deixem que o nosso MPT e os direitos trabalhistas sejam atacados e destruídos sem uma resposta e uma defesa a altura onde quer que seja. É isso que a ANPT faz todos os dias, sobretudo no Congresso Nacional”, informou.   

Ao discursar em nome dos empossandos, a primeira colocada do concurso, Luísa Nunes de Castro Anabuki, afirmou que o MPT sempre será o freio para toda e qualquer tentativa de redução dos direitos trabalhistas. “Nós existimos para que nenhuma mãe tenha que procurar por um filho escravizado; para que nenhuma mulher cause estranheza por simplesmente querer exercer seu trabalho; para que nenhuma criança seja exposta aos riscos da profissionalização precoce; para que ninguém se torne um adulto triste pelos efeitos deletérios do trabalho degradante; existimos pelo direito de sonhar”, disse.

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