Entre os diversos pontos abordados pelo procurador, ele destacou a parceria do MPT, do Sinait e da Organização Internacional do Trabalho (OIT) com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), que promovem oficinas para reinserirem no mercado de trabalho para os egressos do trabalho escravo. Segundo Gurjão, os recursos para o projeto provêm de indenizações por danos morais coletivos e multas por descumprimentos e obrigações do MPT. Nós temos aí, desde o início da sua execução, aproximadamente R$ 1 milhão e 400 mil revertidos para o projeto, sendo de 434 trabalhadores foram atendidos, o que dá aí uma, mais do que adequada e suficiente, considerando a importância das ações e o resgate da cidadania, uma razão de cerca de R$ 3 mil despendidos para cada trabalhador atendido, afirmou.
Na oportunidade ocorreu também o lançamento do projeto Movimento Ação Integrada - por uma ação ativa na reinserção social dos egressos e vulneráveis ao trabalho escravo contemporâneo, de iniciativa do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Também participaram do debate, dentre outras autoridades, o coordenador da Frente Parlamentar de Combate ao Trabalho Escravo da Câmara, deputado Domingos Dutra (PT-AM); a diretora do escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Laís Abramo; a diretora regional no Mato Grosso do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI); e a presidenta do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (SINAIT).Foto: Ascom/Sinait