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Campanha de combate ao trabalho escravo contemporâneo é lançada com o apoio da ANPT

Campanha de combate ao trabalho escravo contemporâneo é lançada com o apoio da ANPT
Foi lançada nesta sexta-feira (27/05), em Brasília, a Campanha Nacional de Combate ao Trabalho Escravo do Ministério Público do Trabalho (MPT). A Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT) é uma das parceiras do projeto que visa promover a educação e a conscientização do empregador, trabalhador e da sociedade como um todo. O presidente da entidade, Sebastião Vieira Caixeta, participou da solenidade que aconteceu no auditório da Procuradoria-Geral do Trabalho. "Atualmente, existem no Brasil 20 mil trabalhadores em situação análoga à de escravidão. Com a campanha, o MPT pretende oferecer capacitação e ressocializar os trabalhadores resgatados. Além disso, por meio de uma cartilha também lançada hoje, a sociedade poderá obter mais informações sobre o trabalho escravo e, consequentemente, poderá, se engajar na luta contra essa chaga. O presidente da ANPT lembrou da importância do trabalho em conjunto entre procuradores do Trabalho, auditores fiscais do Trabalho, polícia federal e polícia rodoviária federal, com o intuito de coibir a prática do trabalho escravo no país. Caixeta ressaltou, inclusive, que essa absurda forma de exploração do trabalho humano pode ser compreendida como um dano moral coletivo que representa profundas perdas para a sociedade. “Essa chaga tem de ser combatida o quanto antes do Brasil e eu, em nome dos associados da ANPT, reforço aqui o nosso apoio a essa campanha”, disse. O procurador-geral do Trabalho, Otavio Brito Lopes, por sua vez, afirmou que o trabalho escravo não está distante. Segundo ele, o fruto desse trabalho “pode ser o que nós, como consumidores, usufruímos no dia a dia”, exemplificando que às vezes são consumidos produtos de empresas que não zelam pela proteção de direitos dos trabalhadores. Já o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Luiz Philippe Vieira de Mello ressaltou que é necessária uma mudança cultural, no que tange ao trabalho escravo. Além do presidente da ANPT, do procurador-geral do Trabalho e do ministro do TST, compuseram mesa da solenidade, também, a coordenadora da Coordenadoria Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo do MPT (CONAETE), Débora Tito Farias, a secretária de inspeção do Trabalho, Vera Lúcia Ribeiro Albuquerque e o coordenador-geral da Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo da Secretaria de Direitos Humanos, José Guerra. O vice-presidente da ANPT, Carlos Eduardo de Azevedo Lima, e o diretor financeiro da entidade, Maurício Correia de Mello, assim como outros procuradores do Trabalho e servidores do MPT, também participaram do lançamento da campanha."

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