A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal aprovou nesta quinta-feira, 29/08, a indicação de Rodrigo Janot Monteiro de Barros para ocupar o cargo de procurador-geral da República. Ele obteve 22 votos favoráveis e 2 contra, na Comissão. O presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Carlos Eduardo de Azevedo Lima, participou da sabatina, acompanhado dos subprocuradores-gerais do Trabalho Ivana Auxiliadora Mendonça Santos, Antonio Luiz Teixeira Mendes, Ronaldo Curado Fleury, Heloísa Maria Moraes Rego Pires, que é ouvidora do MPT, Jeferson Luiz Pereira Coelho, representante do MPT no CNMP, e do procurador Regional do Trabalho Mauricio Correia de Melo.
Após a aprovação pela CCJ, a matéria segue agora ao Plenário para votação em regime de urgência. Durante a sabatina, Janot ressaltou que seu mandato será regido pela diálogo e que o Ministério Público não deve isolar-se do convívio institucional. O diálogo a que me proponho pretende tirar arestas na atuação institucional com os diversos órgãos. Essa interlocução será feita por membros do Ministério Público e o procurador-geral estará inteirado do que se passa por meio de relatório diário, assegurou.
A concessão de asilo político ao senador boliviano Roger Molina; a manutenção do mandato do deputado federal Natan Donadon (ex-PMDB-RO), preso após condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF); e a diferenciação de tratamento aos estrangeiros contratados pelo Programa Mais Médicos foram alguns dos temas abordados na sabatina.
Durante as mais de três horas de sabatina, além do presidente da ANPT e de diversos membros do MPT, acompanharam a sessão, também, o procurador-geral de Justiça Militar, Marcelo Weitzel, conselheiros do CNMP, do CNJ, dirigentes de diversas Associações do MP, tais como Conamp, ANPR e AMPDFT, servidores do MPU, advogados e representantes da sociedade em geral.
*Com informações da Agência Senado.
*Foto: Geraldo Magela/Agência Senado.