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Congresso debate ações para permitir maior integração entre integrantes do Ministério Público na temática da política de gênero

Congresso debate ações para permitir maior integração entre integrantes do Ministério Público na temática da política de gênero

Nessa quarta-feira (12), a presidenta da Associação Nacional dos Procuradores e das Procuradoras do Trabalho (ANPT), Adriana Augusta de Moura Souza, participou das atividades do segundo Congresso Conamp Mulher, promovido pela Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp). O evento teve como objetivo ampliar o diálogo entre os(as) membros(as) do Ministério Público brasileiro, e representantes de diversos outros setores, de maneira a contribuir com ações institucionais que envolvem o tema da política de gênero.

Ao longo dos dois dias de congresso, os(as) participantes puderam acompanhar palestras e painéis que abordaram de diversas formas a questão de gênero. Foram debatidos temas como “O protagonismo da mulher na política: enfrentamento da violência de gênero”, “Sustentabilidade ambientas e perspectiva de gênero”, “Liderança feminina”, “Atuação com perspectiva de gênero”, com a participação da subprocuradora-geral do Trabalho Maria Aparecida Gugel, “Mulheres e violência política: uma escuta necessária”, “Equidade de gênero no sistema de Justiça”, “representatividade de gênero e interseccionalidade para a transformação social”, “Novas tecnologias e o enfrentamento à violência política de gênero” e ‘Democracia sob a perspectiva de gênero”.

Em sua participação durante o painel, a subprocuradora-geral, explorou o tema em um contexto de atuação junto à gestão de pessoas , em especial do Ministério Público do Trabalho (MPT). Em outro contexto, explicou a política de enfrentamento ao assédio moral na instituição, destacando que “prevenir e enfrentar o assédio é uma das marcas do nosso sistema de governança”.

Maria Aparecida Gugel comentou ainda o funcionamento de outras iniciativas do MPT em uma perspectiva de gênero, como a abertura do diálogo, treinamentos, entre outros, que envolvam o tema, inclusive com a participação da sociedade. “A partir desse alinhamento, dessa capacitação, dessa compreensão, partimos para a obtenção das informações, com clareza e objetividade no diálogo, aplicando, então, transversalmente as políticas entre os variados grupos”, disse.

Como resultado do evento, foi produzido também um manifesto por equidade e dignidade de gênero. Clique aqui para ler.

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