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Eleições de 2022: sete candidatos(as) à Presidência assinam Carta-Compromisso contra o Trabalho Escravo

Eleições de 2022: sete candidatos(as) à Presidência assinam Carta-Compromisso contra o Trabalho Escravo

Documento também foi assinado por quinze candidatos e candidatas aos governos estaduais

Os candidatos e as candidatas à Presidência da República Ciro Gomes (PDT), José Maria Eymael (DC), Léo Péricles (UP), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União Brasil) e Vera Lúcia (PSTU) assumiram o compromisso de priorizar, no curso do mandato, o combate ao trabalho escravo. A coleta de assinaturas iniciou-se no dia 17 de agosto. A Carta-Compromisso foi submetida a todos(as) os(as) presidenciáveis, que poderiam subscrevê-la até a última sexta, dia 23/09.

Organizaram a Carta-Compromisso contra o Trabalho Escravo a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), a Associação Nacional dos Procuradores e das Procuradoras do Trabalho (ANPT), a Confederação Nacional dos Trabalhadores Assalariados e Assalariadas Rurais (Contar), a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), a Articulação dos Empregados Rurais do Estado de Minas Gerais, o Business and Human Rights Resource Centre, a Comissão Pastoral da Terra, a Conectas Direitos Humanos, o InPacto, o Instituto Trabalho Decente, o Instituto Trabalho Digno, a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Oxfam Brasil e a Repórter Brasil.

A Carta-Compromisso estava aberta à subscrição por candidatos e candidatas aos governos estaduais e distrital e foi devolvida, assinada, por Fernando Haddad (PT), Rodrigo Garcia (PSDB), Elvis Cezar (PDT), Vinícius Poit (Novo) e Altino Júnior (PSTU), candidatos de São Paulo; Cláudio Castro (PL), Marcelo Freixo (PSB), Rodrigo Neves (PDT) e Cyro Garcia (PSTU), do Rio de Janeiro; Romeu Zema (Novo), Lorene Figueiredo (PSOL) e Renata Regina (PCB), de Minas Gerais; Jerônimo Rodrigues (PT) e Kleber Rosa (PSOL), da Bahia, e Adolfo Oliveira (PSOL), do Pará.

Da iniciativa, igualmente adotada nas eleições de 2006, 2010, 2012, 2014, 2016, 2018 e 2020, resultaram várias políticas públicas, inclusive de assistência às vítimas.

“Erradicar o trabalho escravo, chaga social que milita contra a consecução dos objetivos fundamentais da nossa República, nos humilha perante a comunidade internacional e nos tem submetido a vexatórios embargos, é dever de todas as autoridades públicas. Lamentando a ausência de assinaturas, cumprimento os candidatos e as candidatas que assumiram um compromisso tão elementar, quanto constitucionalmente imposto e socialmente relevante”, afirmou o Presidente da ANPT, José Antonio Vieira. 

Conheça os compromissos e verifique as assinaturas (https://www.instagram.com/compromissopelaliberdade/ )

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