Dar atenção personalizada à saúde. Essa é uma opinião unificada a respeito do plano de saúde de autogestão entre o presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Sebastião Vieira Caixeta, o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Alberto Bresciani, e o servidor da mesma Corte Humberto Bosco Lustosa Barreira. Os três participaram na tarde de hoje (3/05) do painel Saúde dos magistrados e servidores da Justiça do Trabalho. Plano de autogestão: realidades e perspectivas, realizado durante o 16º Congresso Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Conamat).
Em sua manifestação, Sebastião Caixeta explicou como funciona o Programa de Saúde e Assistência Social do Ministério Público da União (Planassiste) O desafio é justamente buscar, dentro de um equilíbrio financeiro, o melhor atendimento com um menor custo de participação dos beneficiários, ressaltou o procurador. Não obstante as dificuldades de administração que envolvem um plano de autogestão, me parece ser o melhor caminho a ser seguido porque temos o efetivo controle dele. A qualquer necessidade podemos falar com as instâncias deliberativas muito mais fácil, completou.
Em sua exposição, o ministro Alberto Bresciani contou um pouco de sua experiência com os planos de autogestão do TRT-10 e do TST. A grande vantagem do plano de autogestão é atender as reais necessidades dos atendidos, porque as pessoas são conhecidas. Em outro tipo de cobertura a burocracia é muito grande, justificou o magistrado. É bom atender as pessoas quando elas precisam. Um plano privado visa o lucro, o nosso conhece sua clientela e sabe a necessidade de cada um, completou. De acordo com ele, o plano do TST atende mais de 3,3 mil servidores e mais de 2,5 mil dependentes.
O servidor do TST Humberto Bosco Lustosa Barreira complementou as informações fornecidas pelo ministro Bresciani. Segundo ele, os tribunais ainda não aderiram ao modelo de plano de autogestão por questões orçamentárias. Mas este é um ponto que precisa ser discutidos. São vários os níveis possíveis de contribuição, afirmou.
A diretora de Aposentados da Anamatra, Terezinha Kineipp, e o ministro aposentado do TST José Luciano de Castilho Pereira que, também, participaram do painel.
*Fonte e foto: Ascom/Anamatra