Foi realizado nessa quarta-feira, 05/08, em Campinas (SP) o seminário Alerta à Construção Civil: Mais Prevenção, Mais Vida, promovido pelo Ministério Público do Trabalho da 15ª Região. O evento contou com a presença de cerca de 200 participantes, entre membros do Ministério Público do Trabalho (MPT), do Judiciário trabalhista, da advocacia, entidades sindicais de patrões e empregados, peritos, estudantes, representantes da sociedade civil, entre outros. O presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Carlos Eduardo de Azevedo Lima, participou da solenidade de abertura do seminário.
O evento discutiu dados alarmantes de acidentes e mortes nas obras, a importância dos protocolos de segurança individual e coletiva e as relações de trabalho na construção civil. Além do presidente da ANPT, a mesa de abertura dos trabalhos contou com a presença do presidente do Ceasa Campinas, Mario Dino Gadioli, do presidente da OAB Campinas 3ª Subseção, Daniel Blikstein, do auditor do Ministério do Trabalho e Emprego João Batista Amâncio, do presidente do TRT 15ª Região, Lorival Ferreira dos Santos, do procurador geral do Trabalho, Luís Antônio Camargo de Melo, do procurador chefe-substituto do Ministério Púbico do Trabalho em Campinas, Eduardo Luís Amgarten, e da procuradora do trabalho Ana Lúcia Ribas Saccani Casarotto, do MPT- 15ª Região, organizadora do evento.
Em sua manifestação durante a solenidade de abertura, o presidente da ANPT chamou a atenção para os números extremamente preocupantes envolvendo acidentes de trabalho no segmento econômico da construção civil. É imprescindível que intensifiquemos a cultura da prevenção, para o que há de se avançar na busca por melhor qualificação e aprofundamento de debates e, também, da especialização sobre a matéria, para o que eventos desta natureza se mostram de enorme valia, disse. Ele enfatizou, também, que não há como se conceber uma realidade como a que se constata atualmente, com um número tão grande de trabalhadores sendo vitimados pelas precárias condições às quais são submetidos, inclusive invertendo a lógica daquela conhecida máxima popular segundo a qual o trabalho é um meio de vida, não podendo, por óbvio, ser um meio de adoecimento e até mesmo de morte, ocasionados por doenças e acidentes relacionados ao meio ambiente laboral e à sistemática inobservância das normas atinentes à saúde e à segurança do trabalho.
Foto: Ascom/PRT-15