Durante a solenidade de abertura, o presidente da ANPT, Carlos Eduardo de Azevedo Lima, ressaltou que a contínua escolha da Bahia como sede de ENPTs demonstra o quão aprazível é o destino, razão pela qual o retorno ao Estado tem se dado de maneira tão constante. Ele ressaltou que o perfil do evento, mais voltado para o congraçamento, tem também inegável relação direta com a atuação funcional dos membros, "até por propiciar um estreitamento de laços cada vez maior entre os integrantes desta instituição que é nacional e, com isso, reflete positivamente em nossa atuação cotidiana, propiciando que a otimizemos, de modo a prestar um serviço cada vez melhor à sociedade, efetiva destinatária de toda a nossa atuação".
Ainda de acordo com o presidente da ANPT, a união demonstrada no evento não apenas entre os membros do MPT, mas também, e de forma especial, de todo o Ministério Público brasileiro, leva a que se dê concretude, no plano fático, ao que poderia ser tido por alguns como um conceito abstrato, que é o princípio da unidade do Ministério Público.
"E é essa unidade, refletindo numa atuação conjunta, concatenada e estratégica, que nos propicia a que busquemos não apenas avanços, mas também evitar inúmeros retrocessos cujas tentativas têm sido observadas nos últimos tempos, como em proposições e decretos legislativos, portarias ministeriais, entre outros meios". Segundo ele, esses retrocessos não afrontam apenas os direitos e as prerrogativas dos membros do MP, mas, por meio da busca do enfraquecimento dessa importante carreira jurídica de Estado, prejudica-se enormemente toda a sociedade.

O procurador-chefe da Procuradoria Regional do Trabalho (PRT) da Bahia, Alberto Bastos Balazeiro, por sua vez, deus boas-vindas à Bahia, falou da satisfação em ser o Estado mais uma vez o anfitrião do ENPT e desejou um excelente evento aos participantes.
