Cinco oficinas abordaram temas inerentes ao exercício da atividade dos procuradores do Trabalho, ao longo do XVII Congresso Nacional dos Procuradores do Trabalho (CNPT), promovido pela ANPT, em Brasília, entre os dias 19 e 21 de abril. Algumas discussões aconteceram simultaneamente e propiciaram a participação e troca de informações entre os seus participantes.
Na primeira oficina, o principal eixo de discussão foi a estruturação do Ministério Público do Trabalho (MPT). Dentro desse aspecto, foi abordada a estrutura mínima de gabinete, a fixação dos cargos de procurador regional do Trabalho, a necessidade de criação de ofícios especializados e, também, a capacitação dos membros. Já na segunda, que aconteceu simultaneamente, o foco eram as estratégias de atuação conjunta entre ramos do Ministério Público. Nesse sentido, levantou-se exemplos de articulações exitosas, as possibilidades de otimização de resultados a partir da atuação conjunta e a preservação de prerrogativas mediante atuação articulada.
O foco da terceira oficina foram as prerrogativas dos membros do MPT. Nessa linha de pensamento, foram abordadas as formas de superação dos problemas relacionados às requisições, a capacidade eleitoral passiva e o exercício de atividades externas, assim como a docência. Já na quarta oficina, que aconteceu concomitantemente, o tema central foram os Conselhos Nacionais do Ministério Público e de Justiça. Nesse aspecto, foram debatidas questões como o critério de escolha do representante do MPU no CNJ, o poder regulamentar dos Conselhos, as formas de preservação do membro do Ministério Público contra representações retaliativas da atuação do Parquet e a necessidade de planejamento administrativo estrutural, global e equânime do Ministério Público, em especial do MPU.
No último dia do Congresso foi realizada a quinta e última oficina, com o tema Estruturação do Ministério Público Brasileiro, oportunidade na qual foram discutidos o caráter nacional do Ministério Público, a necessidade de democratização da escolha do procurador-geral da República, considerada a sua atuação perante a Corte Suprema, e, ainda, dentre outras questões, a conformação do MPU e a sua possível necessidade de modificações.
ste foi o segundo ano em que foram realizadas oficinas durante o Congresso Nacional dos Procuradores do Trabalho. Durante a Assembleia-geral, ocorrida no sábado (21/04), os participantes puderam votar nas propostas lançadas em cada oficina, a fim de integrar uma pauta de propostas a serem avaliadas pela ANPT. Com esse modalidade de oficinas de trabalho, os CNPTs tornaram-se ainda mais dinâmicos e possibilitaram maior participação dos associados, notadamente em temas constantemente articulados pela Associação.
Foto 1 - Primeira oficina
Foto 2 - Segunda oficina
Foto 3 - Terceira oficina
Foto 4 - Quarta oficina
Foto 5 - Quinta oficina